Pense na reserva cognitiva como a capacidade do seu cérebro de improvisar e encontrar maneiras alternativas de realizar um trabalho. Reflete a agilidade do seu cérebro em adquirir habilidades e capacidades para resolver problemas e lidar com desafios. A reserva cognitiva é desenvolvida por uma vida inteira de educação e curiosidade.
Seu conceito teve origem no final da década de 1980, quando os investigadores descreveram indivíduos sem sintomas aparentes de demência, mas que, no entanto, foram encontradas na autópsia destes indivíduos alterações cerebrais consistentes com a doença de Alzheimer avançada. Esses indivíduos não apresentaram sintomas da doença enquanto estavam vivos porque tinham uma reserva cognitiva grande o suficiente para compensar os danos e continuar a funcionar normalmente.
Desde então, pesquisas mostraram que pessoas com maior reserva cognitiva são mais capazes de evitar sintomas de alterações cerebrais degenerativas associadas à demência ou outras doenças cerebrais, como doença de Parkinson, esclerose múltipla ou acidente vascular cerebral. Uma reserva cognitiva mais robusta também pode ajudá-lo a funcionar melhor por mais tempo se estiver exposto a eventos inesperados da vida, como estresse, cirurgia, toxinas no ambiente, uso crônico de medicamentos com potenciais efeitos colaterais. Tais circunstâncias exigem um esforço extra do seu cérebro – semelhante a exigir que um carro engate outra marcha para subir um aclive da estrada.
À medida que envelhecemos, o objetivo não é simplesmente chegar aos 80 ou 90 anos, mas permanecer mentalmente aguçado durante todo o processo. Pesquisas estão provando que você pode manter seu cérebro saudável, diminuindo o risco de doenças cerebrais e permanecendo cognitivamente apto por toda a vida.
Um dos grandes efeitos do tratamento com os protocolos de neuromodulação da Tecnologia REAC é a reorganização e autoregulação do sistema nervoso central, recuperando saúde cerebral, induzindo um efetivo condicionamento cognitivo, melhorando a capacidade de memória e de concentração. E, ainda, regulando o sono e diminuindo a ansiedade, a depressão e os sintomas associados ao medo. Ou seja, adquirindo melhor qualidade de vida enquanto seu cérebro envelhece!
Dr. Paulo Fochesato
Adaptado de Harvard Health Publishing – janeiro/2023
Harvard Medical School – Harvard University